Nesta aula, o professor procurou conversar com os alunos sobre o ato de estudar.
Para tanto, colocou no quadro magnético a seguinte pergunta: "você, afinal, estuda por quê?".
Os alunos deveriam responder a pergunta por escrito em seus cadernos.
Feito isso, através de uma identificação listada, o professor foi pontuando, através de anotações no quadro magnético, os principais elementos das respostas dos estudantes.
Como é bastante comum de acontecer, os educandos responderam coisas, tais como:
- estudo para ter uma profissão
- estudo para ter um futuro melhor
- estudo para ganhar mais, ter melhor salário
- estudo para ser alguém na vida
- estudo para alcançar os meus objetivos
Com base nestas respostas, o professor apresentou algumas noções, retiradas do livro "Escritos sobre educação", de Friedrich Nietzsche (1844-1900), tais como:
- em seu tempo, Nietzsche percebeu que os jovens estavam "estudando para o Estado"
- no tempo de Nietzsche, em outras palavras, as pessoas estudavam preocupadas em se encaixar em uma profissão, normalmente oferecida pelo governo
- tratava-se, pois, de um estudo para um outro que não eu mesmo
Com base nisso, o professor questionou oralmente: "quer dizer que se não fosse para alcançar um "canudo" (um certificado de conclusão do Ensino Fundamental), um emprego/ profissão e um melhor salário/ renda vocês não estariam aqui?
Assim, foi, então, formalizada através de uma anotação no quadro magnético, a máxima defendida por Nietzsche em seu escrito sobre educação:
- a pessoa deveria estudar para si mesma
Esse instigamento já foi feito pelo professor no início do ano letivo, na 1ª aula do 1ª semestre do presente ano, com a outra turma de Totalidade 6, e pode ser lido, aqui. Trata-se, na verdade, de uma ideia muito forte, por isso chamada pelo professor de ideia-força, que é, por ele, perseguida já há algum tempo.
Em virtude da reação dos estudantes, o objetivo da aula parece ter sido alcançado, que foi o de fazer com que os estudantes ampliassem o entendimento do porquê de estudar; estudar para si mesmo, para, depois, por consequência, atingir plenamente os objetivos profissionais. Ou ainda, estudar para si mesmo, pois, trata-se de algo que é feito por prazer, não por obrigação.
REGISTRO DA PRÁTICA (Diário de Classe e Notas de Aula), do
Professor Donarte Nunes dos Santos Júnior,
E.M.E.F. GRANDE ORIENTE (EJA),
Prefeitura de Porto Alegre – SMED/ RME
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