Através de aula expositiva dialogada o professor expôs as teorias que buscam explicar a formação do Universo.
A identificação listada, abaixo, procura pontuar os elementos vistos:
► Existem duas possíveis explicações para a formação do Universo:
→ A religiosa:
- Cristianismo
- Judaísmo
- Hinduísmo
- Islamismo
- Budismo
Apenas para se citar as grandes religiões, a que têm o maios número de adeptos.
→ A científica:
- O Big Bang (obs.: embora existam outras teorias que procuram dar conta de explicar a formação do Universo, elas foram quase todas e por completo refutadas)
► A crença que há por de trás da religião, da ciência e do ceticismo
► George Lemaître (1894-1966) e a ideia de origem: o Átomo Primordial ou Ovo Cósmico
► A Singularidade que é, por assim dizer, a incapacidade, talvez momentânea, de a ciência explicar como toda a matéria do Universo estava reunida, comprimida, adensada em único ponto (Átomo Primordial), bem como, a incapacidade de se explicar o porquê de ele ter explodido (Big Bang) e o que havia antes disso tudo.
REGISTRO DA PRÁTICA (Diário de Classe e Notas de Aula), do
Professor Donarte Nunes dos Santos Júnior,
E.M.E.F. GRANDE ORIENTE (EJA),
Prefeitura de Porto Alegre – SMED/ RME
quarta-feira, 27 de março de 2019
quarta-feira, 20 de março de 2019
O Sentido do Estudar: parte 3 (conclusão) & O que é Geografia (3ª aula):
O professor retomou as aulas passadas (parte 1 e parte 2) fazendo uma série de perguntas aos estudantes que, com suas colocações, foram relembrando o que havia sido visto. O professor fez o fechamento deste assunto tão importante para a vida futura estudantil dos educandos, qual seja: o de sua relação com o estudo como ato para si mesmo, ato libertador, individual e potencialmente transferível.
Em seguida, introduziu o conteúdo geográfico propriamente dito conversando sobre o que é afinal, geografia.
Fez colocações no sentido de uma geografia como saber que é extremamente ou relativamente antiga, e de uma geografia, como ciência, que é bem mais moderna.
Noções vistas:
► O conceito de Geografia:
→ Etimologia da palavra Geografia e discussão acerca da problemática em conceituar ou definir tal ciência:
→ para os gregos: geōgraphía, donde: "geō" é "Terra" e "graphía" é "descrição", sendo a Geografia, assim, a ciência que descreve a Terra.
► Geografia como conhecimento antigo (doxa):
→ Os gregos:
→ Aristóteles (384-322 a.C.), suas observações e a tese de que a Terra era um globo:
a) os eclipses (ver ilustração, abaixo (Figura 1)): a sombra da Terra na Lua é um círculo, e,
b) o afastamento de um barco do horizonte (ver ilustração, abaixo (Figura 2)): as embarcações vão desparecendo à medida que se afastam
► Geografia como ciência (epistema):
→ Geografia hoje: é a ciência que estuda o espaço, o espaço geográfico, conforme Milton Santos (1926-2001), geógrafo brasileiro (ver fotografia, abaixo (Figura 3)), o espaço pode ser entendido como a Terra, onde o homem está vivendo e promovendo transformações, trocas e relações. A Lua, nosso satélite natural, por exemplo, não é considerada propriamente um espaço geográfico, porque o homem não está fixado lá. Mas, se um dia o homem lá se fixar e passar a promover transformações, relações e trocas, então, a Lua passará a ser espaço.
Em seguida, introduziu o conteúdo geográfico propriamente dito conversando sobre o que é afinal, geografia.
Fez colocações no sentido de uma geografia como saber que é extremamente ou relativamente antiga, e de uma geografia, como ciência, que é bem mais moderna.
Noções vistas:
► O conceito de Geografia:
→ Etimologia da palavra Geografia e discussão acerca da problemática em conceituar ou definir tal ciência:
→ para os gregos: geōgraphía, donde: "geō" é "Terra" e "graphía" é "descrição", sendo a Geografia, assim, a ciência que descreve a Terra.
► Geografia como conhecimento antigo (doxa):
→ Os gregos:
→ Aristóteles (384-322 a.C.), suas observações e a tese de que a Terra era um globo:
a) os eclipses (ver ilustração, abaixo (Figura 1)): a sombra da Terra na Lua é um círculo, e,
b) o afastamento de um barco do horizonte (ver ilustração, abaixo (Figura 2)): as embarcações vão desparecendo à medida que se afastam
(Figura 1: Aristóteles e a forma da Terra. Fonte: SABALA, Samuel Guterres. Disponível em: <https://slideplayer.com.br/slide/11735135/>. Acesso em: 20 mar. 2019)
(Figura 2: Navio se afastando do litoral. Fonte: Modificado de ALMEIDA, Ana Paula de Souza Silva; SOUZA, Eloísa de Souza. Disponível em: <https://novaescola.org.br/plano-de-aula/3493/objetos-que-desaparecem-no-horizonte>. Acesso em: 20 mar. 2019)
► Geografia como ciência (epistema):
(Figura 3: Milton Santos (1926-2001): Fonte: Disponível em: <https://baurutv.com/2016/11/11/milton-santos-roda-viva-de-31031997/>. Acesso em 20 mar. 2019)
segunda-feira, 18 de março de 2019
O Sentido do Estudar: parte 2 (2ª aula))
O professor retomou a última aula, lembrando da dinâmica feita, bem como relatando-a aos alunos que não haviam participado.
Feito isso, o professor passou no quadro magnético a seguinte pergunta: "por que você estuda?".
Dado o breve tempo necessários para que os estudantes respondessem, o professor solicitou que cada um dos estudantes lessem em voz alta a sua resposta.
À medida em que os alunos liam, o professor pontuava as colocações, no quadro magnético, usando a técnica da identificação listada, com reforço positivo.
Concluído isso, como em anos anteriores, o professor introduziu a crítica que Nietzsche (1844-1900) fazia aos estudantes e à educação de seu tempo; época em que, segundo o filósofo alemão, as "as pessoas estavam estudando para o Estado". De posse desta ideia, o professor propôs que os alunos atualizassem o pensamento para os dias de hoje. Ao que surgiu a substituição do termo Estado por Mercado.
Tomando esta noção, a de que, hoje em dia, "as pessoas estão estudando para o Mercado", o professor apresentou a solução de Nietzsche, que é a "das pessoas estudarem para si mesmas".
Uma construtiva conversa se seguiu, com o professor fazendo a devida integração.
Feito isso, o professor passou no quadro magnético a seguinte pergunta: "por que você estuda?".
Dado o breve tempo necessários para que os estudantes respondessem, o professor solicitou que cada um dos estudantes lessem em voz alta a sua resposta.
À medida em que os alunos liam, o professor pontuava as colocações, no quadro magnético, usando a técnica da identificação listada, com reforço positivo.
Concluído isso, como em anos anteriores, o professor introduziu a crítica que Nietzsche (1844-1900) fazia aos estudantes e à educação de seu tempo; época em que, segundo o filósofo alemão, as "as pessoas estavam estudando para o Estado". De posse desta ideia, o professor propôs que os alunos atualizassem o pensamento para os dias de hoje. Ao que surgiu a substituição do termo Estado por Mercado.
Tomando esta noção, a de que, hoje em dia, "as pessoas estão estudando para o Mercado", o professor apresentou a solução de Nietzsche, que é a "das pessoas estudarem para si mesmas".
Uma construtiva conversa se seguiu, com o professor fazendo a devida integração.
quarta-feira, 13 de março de 2019
O Sentido do Estudar: parte 1 (1ª aula))
Nesta primeira aula os alunos foram conduzidos à Sala de Multimeios, onde ouviram breve apresentação feita pela Coordenadora da EJA, professora Angélica Modrzejewski, que falou sobre as questões comportamentais, disciplinares e práticas relativas à escola.
Em seguida, no mesmo espaço, os estudantes foram conduzidos, pela mesma coordenadora acima citada e o conjunto de professores, Adriana Martins Dias (Coordenadora de Turno), Ana Lúcia Lomando (Totalidades Iniciais), Arilson Cardoso (Matemática), Luís Fábio Vianna (Educação Física), Luiz Fernando Fraga Silva (História), Isabel Medeiros (Biblioteca) e o presente autor (Donarte Nunes dos Santos Júnior (Geografia)) em uma dinâmica que consistia em apresentar, sucintamente, quatro personalidade brasileiras, contudo sem revelá-las.
Com base na breve apresentação, em grupos, os estuantes deveriam escolher uma das personalidades e fazer um exercício de reescrever a trajetória da mesma. Ou seja, deveriam inventar, imaginar como se deu a continuidade da vida daquela pessoa, o que foi acontecendo com ela ao longo do caminho dela, quais escolhas ela tomou, e, sobretudo, como ela está hoje.
Após os grupos terem recebido o devido tempo para que os estudantes elaborassem as suas criações, sob a forma de textos, o professor solicitou que cada um dos grupos lessem o que haviam imaginado para a respectiva personalidades.
Em seguida, as personalidades foram reveladas e um diálogo se seguiu, acerca das possibilidades de vida de cada um, bem como de alguns dos elementos biográficos das pessoas em questão.
O professores esperavam que, ao final da dinâmica, os alunos tivessem refletido sobre possibilidades de vida e meios para se atingir objetivos e sonhos; projetos de vida, rompendo, por assim dizer, com o determinismo.
As personalidades escolhidas, foram:
- Joaquim Barbosa
- Daiane dos Santos
- Gisele Bündchen
- Alok
Cumpre dizer que as personalidades poderiam muito bem terem sido outras.
Em seguida, após o recreio e a janta, os estudantes, cada turma em sua respectiva sala de aula, a, individualmente, elaborar um texto, agora não contendo uma invenção relativa a uma personalidade fictícia ou mesmo real, mas sim, relativa a eles mesmos. Um exercício de pensar e projetar como será o seu próprio futuro, sua própria vida. A tarefa foi recolhida, será, por assim dizer, "tabulada", e, quem sabe, em outra dinâmica, retomada.
Para a próxima aula procurar-se-á refletir a respeito do estudo e do conhecimento. Como é esta relação?
Será retomado o caso das personalidades supracitadas, bem como, os exemplos imaginados pelos próprios estudantes.
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